
Banco Itaú do Brasil planeja oferecer serviços de criptografia a seus clientes
- Os serviços de criptografia a serem oferecidos pelo Itaú incluem o lançamento de uma plataforma de tokenização e serviços de custódia de criptomoedas.
O maior banco privado do Brasil, o Itaú Unibanco, planeja possuir um tokenização de ativos plataforma e comece a oferecer serviços de custódia de criptomoedas. Os usuários da plataforma de tokenização podem converter seus produtos financeiros tradicionais em tokens. A instituição financeira anunciou seus planos na quinta-feira.
Notavelmente, o banco já criou uma unidade de ativos digitais (conhecida como Itaú Digital Asset). De acordo com anúncio, este serviço passou a estar disponível apenas para clientes institucionais do banco. No entanto, o serviço estará aberto para clientes de varejo antes do final do ano.
Um comunicado oficial do banco disse que o Itaú também planeja lançar serviços de negociação de criptografia em breve. No entanto, o anúncio oficial não divulgou nenhum cronograma de quando o banco planeja lançar este serviço. O banco também anunciou que Vannessa Fernandez chefiaria sua unidade de ativos digitais.
Como executivo sênior, a experiência de Fernandez abrange tecnologia, conformidade e controles internos. No início do ano, o banco central do Brasil escolheu o Itaú como um dos seus nove parceiros para o desenvolvimento da moeda digital do país (o Real digital). O maior banco do Brasil planeja lançar a versão piloto de sua moeda digital nacional este ano. Depois, lançará sua versão final nos próximos dois anos.
Itaú se junta a outras empresas fintech do Brasil no espaço criptográfico
O Itaú seguiu os passos dos principais players de fintech do Brasil na exploração do espaço criptográfico. No ano passado, a receita de $4,5 bilhões do Itaú foi a mais alta entre outros bancos privados. O banco privado que mais se aproximou do Itaú foi o Bradesco, que gerou receitas de $4 bilhões.
Na segunda-feira, o PicPay, um aplicativo de pagamentos digitais popular no Brasil, anunciou que lançaria uma exchange de criptomoedas em breve. Os mais de 30 milhões de usuários do PicPay podem acessar Bitcoin (BTC), Ether (ETH) e a stablecoin USDP da Paxos.
A empresa disse que também lançaria uma moeda estável atrelada à moeda fiduciária brasileira antes do final do ano. Os usuários do PicPay podem enviar ou usar esta stablecoin para fins de transação. O vice-presidente de tecnologia e produtos da empresa, Anderson Chamon, disse que o principal motivo do PicPay para explorar a criptografia é descentralizar os serviços financeiros, incluindo pagamentos digitais.
Há dois meses, outra empresa fintech sediada no Brasil lançou sua plataforma de negociação de criptografia. Após o lançamento, os usuários do Nubank podem trocar ou transferir Bitcoin e Ether. Com base no valor de mercado, muitos analistas do setor consideram o Nubank o banco digital mais proeminente do Brasil.
A controladora do banco, nu holdings, disse que colocaria cerca de 1% do caixa do seu balanço em Bitcoin. O sistema blockchain Paxos fornece suporte técnico para o serviço de negociação e custódia de criptomoedas do Nubank.
A taxa de adoção de criptografia no Brasil tem sido louca, especialmente desde o ano passado. Dados da agência tributária do país, a Receita Federal, afirmam que os residentes negociaram mais de $11 bilhões em moedas estáveis entre janeiro e novembro do ano passado. Esse número é cerca de 300% maior do que a quantidade negociada pelos locais em 2020.