Banco brasileiro PicPay está pronto para estrear uma stablecoin e uma exchange de criptomoedas
- O banco fintech brasileiro PicPay lançará uma stablecoin
- PicPay também deve estrear uma exchange de criptomoedas
O banco fintech brasileiro PicPay está pronto para lançar uma stablecoin, bem como uma exchange de criptomoedas, de acordo com o comunicado compartilhado com o NeoFeed. Além disso, a empresa criou uma unidade de negócios inteira focada em criptomoedas e Web 3.0.
O PicPay é um dos maiores bancos fintech do Brasil e também possui cerca de 30 milhões de clientes. Com a criação de uma unidade de criptomoedas e web3, a empresa está pronta para lançar vários produtos e serviços baseados na negociação e armazenamento do mundo digital descentralizado.
Conforme NeoFeed, o plano da empresa vai desde a criação de uma exchange para negociação de criptoativos, o desenvolvimento de sua própria stablecoin e um mergulho no universo das NFTs, com um marketplace para usuários. O objetivo da empresa é se tornar uma única empresa que fornece todos os serviços relacionados a ativos tokenizados.
“O Picpay entrará neste mundo com muita força. Não será um produto acessório, será uma linha de negócios muito importante.”
disse Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente de produtos e tecnologia do PicPay.
A jornada do PicPay
A jornada começará em um mês com o PicPay lançando a exchange de criptomoedas onde os usuários poderão comprar criptomoedas e armazená-las no banco fintech. Inicialmente, a negociação e o armazenamento começarão com as duas maiores criptomoedas do mercado, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), seguidas pelo USDP, uma stablecoin. No entanto, até o final do ano, o banco fintech brasileiro expandirá a negociação para até 100 moedas.
O segundo passo na jornada será o lançamento de uma stablecoin lastreada em real brasileiro. Chamon acrescentou em seu comunicado que, atualmente, não há stablecoin lastreada em real no mercado e, portanto, o banco fintech se tornará a primeira empresa a realmente lançar uma stablecoin atrelada em uma proporção de 1:1 com o real brasileiro.
“Você não precisará ser usuário do PicPay para usar esta stablecoin. Você pode ser um turista vindo para o Brasil, pegar Paypal ou outra carteira digital, comprar BRC em uma bolsa e usar no mercado brasileiro.”
disse Chamon.
A stablecoin será nomeada Brazilian Real Coin (BRC) e o PicPay pretende listá-la em todas as principais bolsas do mundo. A empresa também pretende permitir que os clientes usem criptoativos para pagar em uma padaria ou cafeteria e usá-los em sua vida diária até o final do ano.